Você já parou para pensar como as ideias sobre dinheiro que trazemos de casa moldam as decisões que tomamos, especialmente quando se trata de se endividar? Além disso, a influência dos amigos e da mídia também desempenha um papel importante nesse contexto.
É interessante compreender como esses diferentes fatores influenciam nossas escolhas financeiras, especialmente quando estamos pensando em pegar um financiamento ou comprar um carro. Então, como a nossa mentalidade está impactando essas decisões? Vamos explorar isso juntos e, se necessário, considerar ajustes na forma como encaramos as finanças. Estamos prontos para essa conversa?
1 – Mentalidade Financeira
Pessoal, vamos falar um pouco sobre mentalidade financeira?
Resumidamente e por definição é aquele conjunto de ideias e pensamentos que a gente desenvolve em relação ao dinheiro e tudo que envolve grana. Essas ideias acabam ditando as decisões que tomamos e podem ser tanto aliadas quanto inimigas na hora de correr atrás dos nossos objetivos.
Agora, como é que essa mentalidade toda se forma? É interessante notar que ela vai se moldando ao longo da vida, principalmente lá na infância, e é influenciada por várias coisas. A família em que a gente nasce, o jeito que os pais falam sobre dinheiro, os costumes de casa e até o que aprendemos sobre grana na escola entram nessa dança.
Além disso, não dá pra esquecer da galera ao nosso redor, né? Amigos, a mídia, e até os altos e baixos que já vivemos na relação com dinheiro, tudo isso mexe com a nossa cabeça financeira. E, claro, as normas culturais e sociais também têm a sua participação nessa formação.
Então, olha só que interessante essa mistura toda que vai definindo como a gente encara as finanças e toma decisões no dia a dia. Entender essa bagunça toda, e se for preciso, dar uma ajustada na mentalidade financeira, é fundamental pra gente conquistar nossos objetivos pessoais. Fica a dica!
Por que entender isso?
A razão de entender tudo isso está atrelada a diversos fatores, como influências externas, experiências pessoais e a educação que recebemos em casa. Quando compreendemos nossa mentalidade financeira, conseguimos analisar de forma mais clara como isso molda nossas opiniões e comportamentos em relação ao dinheiro.
Vamos fazer uma reflexão: como eram as conversas sobre dinheiro na casa dos seus pais? Era algo tranquilo ou motivo de brigas? Pensar em como e por que você lida com o dinheiro de uma determinada maneira ajuda a desvendar a origem das suas crenças financeiras.
Aqueles que desenvolvem uma mentalidade financeira positiva não apenas evitam erros causados por vieses, mas também direcionam seu comportamento na busca de metas financeiras. Se você é casado, compreender a mentalidade financeira pode ser crucial para desvendar conflitos financeiros com o cônjuge. Afinal, as experiências e crenças de cada um podem ser distintas, o que implica que ambos estão encarando o tema de dinheiro sob duas perspectivas diferentes. Entender isso pode ser a chave para resolver desentendimentos e alinhar objetivos.
Solução
Entender como sua mentalidade de dinheiro foi formada pode não ser um exercício fácil, mas vale o esforço para tomar decisões financeiras mais racionalmente.
Características de uma mentalidade financeira negativa
Olha, vamos falar sobre as características de uma mentalidade financeira negativa. Quando a sua cabeça está nesse modo, você acaba tomando decisões meio que no piloto automático, baseado no que você acha sobre dinheiro. Já quem tem uma mentalidade positiva geralmente é mais decidido e parte para a ação para conquistar o sucesso.
Quem carrega uma mentalidade financeira negativa costuma ficar cheio de emoções que atrapalham, tipo medo, intimidação, pessimismo e procrastinação. É como se essas emoções fossem um freio, impedindo de ir em frente.
Quem tem uma mentalidade ruim muitas vezes acaba meio que ignorando as finanças, porque os desafios parecem gigantes demais. E olha só, não são tanto as dívidas ou a vontade de gastar que estão atrapalhando, mas sim a falta de acreditar que dá para melhorar as coisas.
Entender essas características ajuda a identificar onde podemos melhorar e virar o jogo. E é por isso que algumas atitudes comuns de quem tem um mindset de dinheiro negativos incluem:
Culpar sempre os outros ou alguma situação por seu problema financeiro;
Paralisar diante de obstáculos e desafios financeiros;
Falta de planejamento financeiro;
Inveja e ressentimento de quem tem dinheiro.
Veja um comportamento que muitas vezes acontece na hora de decidir comprar um carro novo. O homem, geralmente, tá mais propenso a tomar uma decisão movida pela emoção nesse caso, isso porque envolve realizar um sonho ou atingir um objetivo, quer seja por razão ou pura emoção.
Agora, imaginem a situação de um casal. O cara tá super empolgado, querendo muito aquele carro dos sonhos, e a mulher, por outro lado, levanta algumas objeções. Pode ser pelo preço, talvez prefira investir na reforma da casa ou esteja pensando na saúde financeira da família.
O interessante aqui é que essa divergência acaba se transformando numa discussão mais racional. É preciso ponderar os prós e contras, olhar o impacto financeiro e chegar a uma decisão que faça sentido para ambos. É nessa hora que a razão e a emoção entram num debate, e a gente busca uma solução que seja boa para todo mundo pra saber:
- O que comprar;
- Quando;
- Como comprar.
Como mudar sua mentalidade financeira?
Pessoal, quando a gente tá com uma mentalidade formada cheia de crenças limitantes, acaba entrando numa espécie de zona de conforto. E o que acontece? A gente toma atitudes pra se manter ali. A nossa mente, gosta de economizar energia, então, é bem mais fácil ficar de boa, não fazer nada pra mudar, e não encarar a responsabilidade pelos resultados financeiros que a gente tem.
Quando a mentalidade é negativa, é comum ficar culpando a sorte ou o destino. Mas, se a gente quer mudar isso, o primeiro passo é dar uma boa olhada na nossa situação financeira atual. É a partir desse ponto que a mudança começa a acontecer. É uma caixinha de perguntas que flutuam na sua mente dizendo:
- Quanto você ganha e quanto gasta mensalmente?
- Você tem dívidas?
- Qual é o valor delas?
- Quais são os seus gastos?
- Quais são necessários e quais supérfluos?
- É possível aumentar sua renda?
Faça isso, entenda sua situação financeira atual e comece a eliminar gastos desnecessários, encontre formas de aumentar a sua renda, reduzindo possíveis dívidas, aumentando sua reserva.
Eu particularmente aprendi essa frase: – Enriqueça, poupando em tudo que não é fruto de um desejo ou realização e gastando tudo que puder naquilo que te gera prazer e satisfação pessoal.
2 – Necessidade e Desejo
Pessoal, bora falar sobre necessidades e desejos. Muitas vezes, a gente compra coisas que são realmente essenciais, mas várias outras são só resultado dos nossos impulsos consumistas. Essa confusão pode trazer um baita estresse financeiro, desequilibrando as contas e gerando dívidas que, às vezes, são difíceis de pagar.
O que é necessidade?
Fazendo uma profunda pesquisa eu resumi que necessidade é:
1. Característica do que é necessário.
2. O que é absolutamente vital.
3. Aquilo que é inevitável.
4. O que é de grande utilidade.
Fica fácil entender quais são as únicas coisas que devem se enquadrar como necessidade e que você realmente precisa: um lugar para morar, algumas roupas, comida e água. E se tratando de um carro, apenas um carro para se locomover, seja qualquer que for o carro.
Desse modo, percebemos rapidamente a diferença entre os supérfluos e os itens necessários.
Mas o que é desejo?
Algumas variantes da palavra te faz entender que o desejo significa:
1. A posse ou o desfrute de alguma coisa;
2. Anseio ou carência consciente; querer, vontade;
3. Anseio veemente de alcançar determinado objetivo.
Ou seja, se formos traçar um paralelo com o que significa a palavra necessidade, os desejos de consumo representam todo o resto. Os supérfluos, de fato, são aqueles itens que tornam a vida um pouco mais prazerosa e divertida. E, devemos sim aproveitar nossas vidas! Entretanto, alguns acham que celulares, casas enormes, tv a cabo, comer fora e coisas assim são necessidades básicas. Mas, na realidade, não são.
E como gastar com a razão e não com a emoção
1. Conheça a sua realidade
O dinheiro não deve comandar sua vida, controlando quanta diversão você pode ou não ter, te fazendo confundir supérfluos com itens essenciais. É possível se divertir e criar memórias maravilhosas gastando o essencial.
2. Não deixe que suas necessidades se transformem em desejos
Um dos problemas de separar desejos de necessidades é que algumas vezes nossas necessidades podem nos levar a gastar mais do que deveríamos. Veja alguns exemplos de necessidades se transformando em desejos:
Sair para comer fora regularmente, e sem necessidade, transforma o ato de comer, antes uma necessidade, em um desejo;
O local onde você vive não deve deixar seu orçamento no vermelho, a necessidade de ter um lugar para morar se transforma em um desejo quando você começa a procurar por algo que vai além do que você pode pagar no momento;
Os itens necessários para o seu vestuário são aqueles que garantem que você se mantenha fresco no calor, aquecido no inverno e consiga se vestir para as situações que são comuns na sua rotina, tudo que vai além disso, como tendências e roupas de marca, é um desejo.
3. Pense antes de comprar
Pessoal, antes de sair comprando, será que é realmente necessário ou se é só um impulso do momento. Muitas vezes, acabamos adquirindo coisas que nunca usamos ou que só usamos uma vez, né? E daí me pergunto, porque não fazer essa análise para economizar dinheiro e, quem sabe, realizar um novo sonho?
E quem faz isso na maioria das vezes se pergunta:
1. Eu realmente quero isso?
2. Eu preciso disso?
3. Dá pra comprar à vista?
4. Como essa compra vai afetar meu orçamento?
5. Já tenho algo parecido que serve pra mesma função?
Essas perguntas ajudam a evitar que a gente se deixe levar pelos impulsos na hora de decidir comprar algo.
É importante também ter bem claro quais são as despesas mensais que são realmente necessárias e aquelas que são só desejos. Isso é pra você identificar onde dá para cortar gastos que não são essenciais na nossa vida.
Depois de toda essa análise, a gente fica mais preparado para tomar decisões acertadas, sabendo exatamente até onde o nosso orçamento permite chegar. Seja na troca do carro, na compra de um novo ou em qualquer investimento, é exatamente tentar entender o nosso poder de compra, o que comprar, o momento certo de comprar e como realizar essa compra.
Agora, com essas considerações, você está pronto para fazer a escolha certa.
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